André Brandão e Manuel Fontoura | Ndalatando
O município de Cazengo, na província do Cuanza-Norte, regista, desde o passado dia 4, um surto de dengue, segundo a directora do Gabinete Provincial da Saúde, Filomena Wilson.
Fotografia: DR
De acordo com a directora, foram registados primeiramente dez casos da doença no bairro Kipata, todos da mesma família, que se encontram em cuidados médicos no Hospital Provincial Doutor António Agostinho Neto e no Materno infantil, onde já se registaram 78 casos com os sintomas da doença, um dos quais já confirmado laboratorialmente.
Segundo a responsável, a região está perante uma epidemia do vírus da dengue, porque a doença é potencialmente epidémica. “Um caso de dengue já é considerado um surto”, explicou Filomena Wilson.
Muitos afectados, acrescentou, não apresentaram sintomas da doença, mas os testes realizados foram positivos. Filomena Wilson informou que foram tomadas medidas para travar a propagação da doença e que a Direcção Provincial da Saúde notificou o ministério de tutela, a fim de reforçar a província com medicamentos.
Os técnicos de Saúde, ainda de acordo com Filomena Wilson, estão a realizar testes nos bairros Kipata, Imbondeiro e Posse, bem como a sensibilizar a população no sentido de preservar o saneamento básico, acções que contam com o apoio das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional.
Segundo a técnica de saúde, estão de igual modo a realizar uma campanha de pulverização intra-domiciliar e fumigação massiva em todos os bairros de Ndalatando, para a eliminação do mosquito causador da dengue e da malária.
Filomena Wilson aconselhou a população a não entrar em pânico, porque a dengue é uma doença controlável, sendo necessária a colaboração de todos, com os técnicos de saúde, eliminando os recipientes com água parada e os focos de lixo.
Para Filomena Wilson, na província existe capacidade de diagnóstico da doença e o Gabinete Provincial da Saúde continua a receber apoios do Ministério da Saúde, no que se refere a medicamentos de contingência, com vista a minimizar a situação, “mas neste momento precisa-se de um reforço com paracetamol, por causa das febres e de soro”.
Em relação aos recursos humanos garantiu a existência de um bom número de enfermeiros e médicos que atendem a parte clínica e outros ligados à saúde pública, que estão no terreno a trabalhar com as equipas do Governo Provincial.
A médica apelou a população para acatar as medidas de prevenção e em caso de sentir febre, dor-de-cabeça e/ou mal-estar procurar os hospitais de referência, como é o caso do Hospital Geral de Ndalatando, do municipal de Catome e o centro materno infantil.
“O município de Cazengo tem as condições propícias para uma epidemia de Dengue, porque é uma localidade com uma densidade populacional que supera todos os outros municípios e normalmente a Dengue urbana manifesta-se mais onde há densidade populacional elevada. Com as chuvas que ainda se fazem sentir na região, a probabilidade de charcos de água, lixo, carcaças de viaturas e objectos abandonados propiciam a criação do vector desta doença”, referiu.
Segundo a responsável, a região está perante uma epidemia do vírus da dengue, porque a doença é potencialmente epidémica. “Um caso de dengue já é considerado um surto”, explicou Filomena Wilson.
Muitos afectados, acrescentou, não apresentaram sintomas da doença, mas os testes realizados foram positivos. Filomena Wilson informou que foram tomadas medidas para travar a propagação da doença e que a Direcção Provincial da Saúde notificou o ministério de tutela, a fim de reforçar a província com medicamentos.
Os técnicos de Saúde, ainda de acordo com Filomena Wilson, estão a realizar testes nos bairros Kipata, Imbondeiro e Posse, bem como a sensibilizar a população no sentido de preservar o saneamento básico, acções que contam com o apoio das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional.
Segundo a técnica de saúde, estão de igual modo a realizar uma campanha de pulverização intra-domiciliar e fumigação massiva em todos os bairros de Ndalatando, para a eliminação do mosquito causador da dengue e da malária.
Filomena Wilson aconselhou a população a não entrar em pânico, porque a dengue é uma doença controlável, sendo necessária a colaboração de todos, com os técnicos de saúde, eliminando os recipientes com água parada e os focos de lixo.
Para Filomena Wilson, na província existe capacidade de diagnóstico da doença e o Gabinete Provincial da Saúde continua a receber apoios do Ministério da Saúde, no que se refere a medicamentos de contingência, com vista a minimizar a situação, “mas neste momento precisa-se de um reforço com paracetamol, por causa das febres e de soro”.
Em relação aos recursos humanos garantiu a existência de um bom número de enfermeiros e médicos que atendem a parte clínica e outros ligados à saúde pública, que estão no terreno a trabalhar com as equipas do Governo Provincial.
A médica apelou a população para acatar as medidas de prevenção e em caso de sentir febre, dor-de-cabeça e/ou mal-estar procurar os hospitais de referência, como é o caso do Hospital Geral de Ndalatando, do municipal de Catome e o centro materno infantil.
“O município de Cazengo tem as condições propícias para uma epidemia de Dengue, porque é uma localidade com uma densidade populacional que supera todos os outros municípios e normalmente a Dengue urbana manifesta-se mais onde há densidade populacional elevada. Com as chuvas que ainda se fazem sentir na região, a probabilidade de charcos de água, lixo, carcaças de viaturas e objectos abandonados propiciam a criação do vector desta doença”, referiu.
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